terça-feira, 2 de junho de 2015

No quinto dia de greve, 55 Universidades Federais aderiram

Servidores da UFRGS votando pela greve
Nesta segunda-feira (01/06), até o final do dia, 55 das 63 Universidades Federais (87%) já haviam aderido à greve.

É um número impressionante, pouco visto na histórico das Universidades. Em 19 delas, está ocorrendo greve de professores e em todas as 55 os técnicos administrativos aderiram.

Diante de uma adesão tão forte, o governo federal já comunicou que está preparando uma contraproposta para negociar com as entidades representantes das classes de servidores das universidades. 

Seguem trechos de uma notícia do site IG:
Greve chega a 56 instituições federais de ensino, apontam sindicatos (01/06/2015)
Professores e trabalhadores técnico-administrativos de 55 universidades federais e do Instituto Federal do Piauí aderiram à greve, inciada na última quinta-feira (28), [...]
A paralisação prossegue por tempo indeterminado. Em 19 instituições, ocorrem simultaneamente greve dos professores e dos trabalhadores técnico-administrativos. [...]Em 36, apenas dos técnicos.
Os profissionais pressionam o governo federal a ampliar os investimentos na educação. Entre as reivindicações dos professores estão melhores condições de trabalho, garantia de financiamento público estável e suficiente às instituições, abertura de concursos públicos e a reestruturação da carreira. [...]
A pauta dos técnico-administrativos reivindica, entre outros itens, reposição salarial de 27,3% no piso da tabela, considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016; aprimoramento da carreira [...]
"O governo nos deixou praticamente sem resposta em tudo", diz o coordenador-geral da Fasubra, Rogério Marzola. "Diz que quer negociar, mas na verdade não quer diálogo, quem quer diálogo apresenta contraproposta. [...] A situação é muito delicada, o piso da nossa categoria é de um salário mínimo e meio. Há ideia de que por sermos funcionários públicos federais somos bem remunerados, mas não somos. Não se tem uma gestão democrática nem uma política para repor perdas salariais".
O movimento ganhou força após o anúncio dos cortes no Orçamento. A área de educação foi uma das mais penalizadas, com o contingenciamento de R$ 9,423 bilhões.
Por meio de nota, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão diz que uma contraproposta está sendo construída e será apresentada este mês, em data a ser agendada.[...]
Quem desejar ler a matéria completa, clique neste link.

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