Cada vez mais dá para perceber que a adesão à greve será muito boa em 2015. A notícia abaixo nos dá uma noção da dimensão do movimento grevista das Universidades Federais, que já decretaram greve em 16 estados.
Abaixo segue uma matéria publicada hoje, 28/05, no G1:
Professores e técnicos de universidades federais de ao menos 16 estados decidiram, em assembleias, paralisar suas atividades a partir desta quinta-feira (28).
A greve começou em universidades federais de Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Pernambucano, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Sergipe e Tocantins.
Os servidores pedem reajuste salarial, reestruturação da carreira e aumento de investimentos nas federais.
Ao longo dos próximos dias, professores e servidores de todas as universidades federais devem fazer assembleias para decidir se participam ou não do movimento nacional.
Assembleias e paralisações na sexta
Os professores da universidade federal do Acre devem parar a partir de sexta-feira (29).
No Mato Grosso do Sul, os professores da UFMS também têm paralisação prevista. Ainda na sexta haverá paralisação dos docentes da UFSC, em Santa Catarina.
No Ceará, professores e técnicos da UFC, UFCA e Unilab ficarão de braços cruzados. No Paraná, a UFPR terá assembleia sobre a adesão ao movimento.
Data marcada
A data do início da greve havia sido anunciada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), após decisão em 16 de maio. Os professores tentam pressionar o governo federal a ampliar o repasse às universidades federais, apesar do corte de R$ 9,42 bilhões no orçamento do MEC.
Em nota, o Ministério da Educação informou na quarta-feira que se reuniu com as entidades em busca de diálogo e foi informado desde o início de que havia data marcada para a greve. "Isto não é diálogo. O diálogo supõe a vontade de ambas as partes de conversar, só recorrendo à greve em último caso", afirma o ministério.
Ao G1, o presidente do Andes-SN, Paulo Rizzo, disse que considera que o MEC cessou o diálogo. "A decisão pela greve foi tomada após uma reunião com o ministério em que disseram não ter compromisso com o acordo de carreira que foi fechado com Secretaria de Educação Superior em 2014."
Em nota, outro sindicato que representa a categoria indicou a continuidade das negociações. "A Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (PROIFES-Federação) orientou aos filiados a aguardarem contraproposta do Ministério do Planejamento para então avaliar se a base indicará greve no ensino superior público", informou a Proifes.Para ver a matéria completa, clique neste link.
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